segunda-feira, 27 de abril de 2009

Confira as chaves de respostas do 1º simulado geral do Lógico (História)!

5)
a) A passagem expressa no texto constrói a idéia da igualdade de direitos, considerado um dos princípios fundamentais da democracia.

b) A democracia grega, especificamente em Atenas, era participativa, pois era exigida dos cidadãos a participação na vida pública através da presença nas assembléias. No entanto, o direito à cidadania restringia-se aos homens livres, maiores de idade, nascidos na cidade e filhos de pais atenienses, excluindo-se da vida pública as mulheres, os escravos e os estrangeiros (metecos).

As democracias liberais do século XX caracterizam-se como representativas, pois para o estabelecimento dos governos, os cidadãos através do voto, escolhem representantes para os cargos executivos e para a formação das assembléias (parlamentos) que devem deliberar sobre o que seja de interesse dos cidadãos, fazendo prevalecer a vontade da maioria. Nas democracias liberais recentes não existem restrições ao conceito de cidadania aos nascidos numa mesma nação e aos estrangeiros é dada a possibilidade da naturalização, o que os torna cidadãos num país que não é o seu de origem.

6) Na antiguidade as colônias tinham autonomia política e eram pontos estratégicos como bases militares e (ou) comerciais. Eram pontos de afluxo migratório de excedentes populacionais. A escravidão, de modo geral, era resultante de dívidas ou produto de guerras. Os escravos eram utilizados no setor produtivo e doméstico. Muitos escravos gregos se notabilizaram por tomarem parte importante na educação dos filhos de senhores romanos.

Na época moderna as colônias são parte fundamental na política econômica mercantilista. São fornecedores obrigados de produtos para a metrópole e são mercados consumidores forçados de produtos da metrópole. A escravidão foi praticada contra os índios americanos e negros africanos. Foram utilizados na produção em grandes propriedades. O comércio e o tráfico de escravos poderia ser também um fator de enriquecimento da metrópole.

7)
a) Segundo o texto, para Portugal “Os mercados, as frotas e a prata espanhóis revelaram-se atraentes para a nobreza e para os mercadores portugueses. A Espanha beneficiou-se da aquisição de um porto atlântico de grande importância, acesso ao comércio de especiarias na índia, comércio com as colônias portuguesas na costa da áfrica e contrabando com a colônia do Brasil”.

b) O último monarca da Dinastia de Avis, D. Sebastião, aventurou-se na África a lutar contra os infiéis e pereceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos (1578). Em seguida ao seu desaparecimento, abre-se uma grave crise dinástica e sucessória, pois o monarca não deixara herdeiro. Abre-se uma disputa entre possíveis pretendentes à sucessão do trono, vencendo Felipe II da Espanha. Inicia-se o período que ficou conhecido como Domínio Espanhol ou União Ibérica (1580-1640), no qual Portugal perde sua independência política.

Face à crise e decadência que se segue sob domínio espanhol, emerge um mito segundo o qual D. Sebastião não morrera e voltaria para “Salvar” Portugal, restituindo a dignidade do país e da Monarquia. Esse mito na crença na volta de D. Sebastião ficou conhecido como sebastianismo e chegou a se estender pelo Império Colonial, ecoando no Brasil, por exemplo, até a época da República, quando Antônio Conselheiro, líder messiânico, pregava a volta de D. Sebastião, que iria salvar o Brasil, restaurando a Monarquia e destruindo a República, identificada como “anti-cristo”. Assim, o sebastianismo passou a integrar o repertório dos mitos salvacionistas.

8) O quilombo consistia em uma comunidade composta por negros, índios, “bruxas”, além de brancos marginalizados. A comunidade vivia em função do resgate do modo de vida dos negros na áfrica, alimentando o sonho de liberdade nos cativos através das fugas. A comunidade quilombola caracterizou uma ameaça aos senhores de engenho e ao Estado português, por colocar em risco a manutenção do escravismo (base da exploração colonial) – os escravos eram as “mãos e os pés dos senhores de engenho”. Dentro dessa linha de abordagem, o quilombo pode ser encarado como um “Brasil negro” dentro do “Brasil branco”, construindo a idéia de “estado paralelo”.

Os negros praticavam algumas formas de resistência à exploração dos senhores, como o suicídio, as revoltas, o aborto, as fugas, os atentados contra feitores e senhores, os incêndios, as sabotagens, o sincretismo religioso, além do alcoolismo.

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